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terça-feira, 18 de outubro de 2011

TRABALHOS APROVADOS 2011

VEJAM OS TRABALHOS APROVADOS

As sessões coordenadas de pôsteres e Comunicação oral serão apresentadas e avaliadas no dia 25 de outubro de 2011, de 13h às 15h, nas salas indicadas nas Cartas de Aceites, recebidas por correio eletrônico.

1)     IDENTIFICANDO FLUXOS: RELATO DE EXPERIÊNCIA SOBRE OS CAMINHOS DA REDE MUNICIPAL DE SAÚDE PARA REALIZAÇÃO DE EXAMES DE BAIXA, MÉDIA E ALTA COMPLEXIDADE.
AUTOR: PRISCILLA LOPES DE CARVALHO
N° DO PÔSTER:01
CO-AUTORES:  MARILDA ANDRADE.
LOCAL:AUDITÓRIO HÉLIO FRAGA

2)    PREVENÇÃO EM ALTA FREQUÊNCIA
AUTOR: PERCEVAL NUNES DE CARVALHO FILHO
N° DO PÔSTER:02.
LOCAL:AUDITÓRIO HÉLIO FRAGA

3)    REDE SOCIAL DECRIANÇAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS DE SAÚDE: REPENSANDO ESTRATÉGIAS DE CUIDADO
AUTOR: JULIANA REZENDE M. M. DE MORAES
N° DO PÔSTER:3a
CO-AUTORES:  IVONE E.CABRAL.
LOCAL: ANEXO AUDITÓRIO HÉLIO FRAGA

4)    CONDIÇÃO DE DOENÇA SOCIAL DAS MULHERES EX OPERÁRIAS DA DÉCADA DE 90
AUTOR: SELMA VIEIRA DE ALVARENGA
N° DO PÔSTER:4
LOCAL: AUDITÓRIO RODOLPHO PAULO ROCCO

5)    CAPACITAÇÃO EM VOLUNTARIADO E ENVELHECIMENTO ATIVO
AUTOR: LEDA BEATRIZ TAVARES BARROSO
N° DO PÔSTER:5
CO-AUTORES:  SANDRA RABELLO, JAQUELINE FREITAS.
LOCAL:  AUDITÓRIO HÉLIO FRAGA

6)    PROJETO DE RECURSOS COMUNITÁRIOS À PESSOA IDOSA
AUTOR: MORGANA ALARCÓN CHAMARELLI E GOOSSENS
N° DO PÔSTER:6
LOCAL:  AUDITÓRIO HÉLIO FRAGA
7)    GERAÇÃO E RENDA NO MUNDO DO TRABALHO: PERSPECTIVAS DE MERCADO E EMPREENDEDORISMO PARA PESSOAS IDOSAS. CURSO DE CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL PARA A TERCEIRA IDADE.
AUTOR: CAMILA ALVES MARTINS
N° DO PÔSTER:7
CO-AUTORES:  LUCIANA TEIXEIRA VASCONCELLOS
LOCAL:  AUDITÓRIO HÉLIO FRAGA
8)    AÇÕES EDUCATIVAS DESENVOLVIDAS NO CAMPO DA SAÚDE SEXUAL E REPRODUTIVA COM ADOLESCENTES DO MUNICÍPIUO DE ITABORAÍ
AUTOR: EDINÉA JERÔNIMO DOS SANTOS
N° DO PÔSTER:8
LOCAL:  AUDITÓRIO RODOLPHO PAULO ROCCO
9)    PROJETO SOU FELIZ ... ENSINO EDUCAÇÃO FÍSICA: 10 ANOS DE INCLUSÃO SOCIAL EM ESCOLARES SOCIALMENTE DESFAVORECIDOS.
AUTOR: TONIA COSTA
N° DO PÔSTER:9
CO-AUTORES:  LUCIANA BERNARDES VIEIRA DE REZENDE; DIOGO HERSEN MONTEIRO; DIEGO COSTA COELHO DA SILVA; RAPHAEL AZEVEDO ZANCONATO; WALTER MARTINS DE SOUZA NETO
LOCAL:  AUDITÓRIO RODOLPHO PAULO ROCCO
10) A IMPORTÂNCIA DE GRUPO DE ACOLHIMENTO NA CONSTRUÇÃO DA SAÚDE REPRODUTIVA DE QUALIDADE
AUTOR: TONIA COSTA
N° DO PÔSTER:10
CO-AUTORES:  EGLÉUBIA ANDRADE OLIVEIRA;RENATA MOHAMED; MÁRCIA CRISTINA PIMENTEL MOREIRA DUARTE; FILIPE DE MORAES PERCE; LAIS VARGAS FERNANDES;LUCIANA CANDEIA ELIAS; PAULA REIS POLITO; TATIANA RODRIGUES DOS SANTOS; SIRLENE LUCENA DE MOURA; WHITAKER JEAN JAQUES E SILVA;MARIA DO CARMO BORGES DE SOUZA
LOCAL:  AUDITÓRIO HÉLIO FRAGA
11) ELABORAÇÃO DE PREPARAÇÕES COM APROVEITAMENTO INTEGRAL DE ALIMENTOS POR MORADORES DA VILA RESIDENCIAL DA UFRJ: MINIMIZAÇÃO DE RESÍDUOS ORGÂNICOS E ECONOMIA FINANCEIRA
AUTOR: MARCELLA LAGE PINTO MOREIRA
N° DO PÔSTER: 11
LOCAL:  AUDITÓRIO HÉLIO FRAGA
12) INTERFACE ENTRE ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL E O DESPERDÍCIO DE ALIMENTOS PARA A REDUÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS ORGÂNICOS NA VILA RESIDENCIAL DA UFRJ: OFICINA DE ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL E EDUCAÇÃO AMBIENTAL
AUTOR: ALANA COSTA ETCHEBEHERE
N° DO PÔSTER:12
LOCAL:  AUDITÓRIO BIBLIOTECA CENTRAL
13) ENFERMAGEM E O ESTUDO SOBRE OS HÁBITOS DE VIDA E SAÚDE DE TRABALHADORES
AUTOR: VÍVIAN DAHER PONCE
N° DO PÔSTER:13
CO-AUTORES:  MÁRCIA TEREZA L. LISBOA; ELEN M. CASTELO BRANCO; LÚCIA HELENA S. C. LOURENÇO; MARIA ANGÉLICA DE A. PERES; NEIDE APARECIDA T. ALVIM
LOCAL:  AUDITÓRIO BIBLIOTECA CENTRAL
14) PROJETO SONS E IMAGENS NA TERCEIRA IDADE
AUTOR: IARA DE OLIVEIRA COSTA DA CUNHA
N° DO PÔSTER:14
CO-AUTORA: CARINA DO NASCIMENTO VILELA
LOCAL:  AUDITÓRIO BIBLIOTECA CENTRAL
15) IMPORTÂNCIA DA UTILIZAÇÃO DOS RECURSOS DE TECNOLOGIAS ASSISTIVAS VISANDO A ACESSIBILIDADE AO CURRÍCULO
AUTORA: SUELLEN DA ROCHA RODRIGUES
N° DO PÔSTER:15
CO-AUTORAS: SIMONE CONCEIÇÃO ESCOVINO RODRIGUES; EDICLÉA MASCARENHAS FERNANDES.
LOCAL:  AUDITÓRIO BIBLIOTECA CENTRAL
16) DIVULGAÇÃO DAS BASES MICROBIOLÓGICAS E VIROLÓGICAS PARA CIDADANIA
AUTORA: MARIA ISABEL MADEIRA LIBERTO
N° DO PÔSTER:16
CO-AUTORA: MARIANA SANT'ANNA SILVA CAVALCANTI
LOCAL:  AUDITÓRIO BIBLIOTECA CENTRAL
17) GÊNERO E ETNIA NA TERCEIRA IDADE
AUTORA: SILVIA NASCIMENTO DOS SANTOS
N° DO PÔSTER:17
CO-AUTORA: ROSEMERE MATIAS DA SILVA
LOCAL:  AUDITÓRIO BIBLIOTECA CENTRAL
18) “Papo Sério: Ações de prevenção das DST/Aids entre adolescentes” (LEPPA – DST/)
AUTORA: TAMYRIS PAIVA CARVALHO LOUREIRO
N° DO PÔSTER:18a
LOCAL:  AUDITÓRIO BIBLIOTECA CENTRAL
19) A CONSULTA DE ENFERMAGEM AO PORTADOR DE DOENÇA CRÔNICA NÃO TRANSMISSÍVEL: UMA REVISÃO INTEGRATIVA.
AUTORA: LETICIA CELESTINO DA COSTA
CO-AUTORAS: CAMILA ISABELA BESSA DE SOUZA; LÚCIO DE SOUSA FURTADO JÚNIOR; DEYSE CONCEIÇÃO SANTORO BATISTA.
N° DO PÔSTER:18
LOCAL:  ANEXO AUDITÓRIO HÉLIO FRAGA
20) DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE SOBRE HIPERTENSÃO ARTERIAL- CONTRIBUIÇÕES DA ENFERMAGEM.
AUTORA: ALESSANDRA FÉLIX DA SILVA ANDRÉ
N° DO PÔSTER:19
LOCAL:  ANEXO AUDITÓRIO HÉLIO FRAGA
21) PADRÃO DE REFEIÇÕES DIÁRIAS DE ADOLESCENTES DE UM COLÉGIO DA REDE PÚBLICA DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO: SUBSIDIOS PARA AÇÃO EDUCATIVA DE ACADEMICOS DE ENFEMAGEM
AUTORA: JESSICA LIMA SILVA
CO-AUTORAS: KYVIA RAYSSA BEZERRA TEIXEIRA1; RENATA ABREU SÁ1 ;MARIA LUIZA DE OLIVEIRA TEIXEIRA.
N° DO PÔSTER:19a
LOCAL:  ANEXO AUDITÓRIO HÉLIO FRAGA
22) O PEJA - PROJETO DE ENSINO DE JOVENS E ADULTOS - ATRAVÉS DO CONCEITO PROTAGONISMO SOCIAL/JUVENIL: PERSPECTIVAS, DESAFIOS E VITÓRIAS.
AUTORA: FRANCINE DE SOUZA LADEIRA.
N° DO PÔSTER:20
LOCAL:  ANEXO AUDITÓRIO HÉLIO FRAGA

ATENÇÃO: TODAS AS COMUNICAÇÕES ORAIS SERÃO REALIZADAS NO AUDITÓRIO RODOLPHO PAULO ROCCO(QUINHENTÃO)

Conheça os resumos e escolha as apresentações de seu interesse. Caso tenha interesse, faça contato com o autor do trabalho.

Nome
Email
Instituição de
Ensino
Resumo
Priscilla Carvalho
contato.sae@gmail.com
UFF
PÔSTER: Identificando Fluxos: Relato de experiência sobre os caminhos da rede municipal de saúde para realização de exames de baixa, média e alta complexidade. Priscilla Lopes de Carvalho, Marilda Andrade. O presente estudo aborda o direcionamento e a realização de exames de baixa, média e alta complexidade na Rede Municipal de Saúde de Niterói. Foram observadas dificuldades para realização de exames na rede, através da falta de comunicação intersetorial e de registros de fluxos; aumento de processos administrativos e judiciais; estimativas e compras de exames equivocadas, desta forma dificultando a realização dos mesmos e tornando ineficaz o processo de trabalho do servidor público. Os objetivos da pesquisa são identificar os fluxos para a realização de exames na rede municipal de saúde através da promoção á saúde no processo de trabalho. A metodologia utilizada foi o relato de experiência associado à revisão de literatura. Diante a problemática do estudo, foi realizado um planejamento com reunião mensal, a fim de conhecer organograma da Fundação Municipal de Saúde, os gestores dos setores envolvidos na realização dos exames, assim como a realidade de cada setor: atribuições, recursos, demanda de usuários, entre outros, estabelecendo metas para alcançar uma estratégia eficiente que ofereça resolutividade na assistência prestada ao usuário e no processo de trabalho do servidor público.
PERCEVAL NUNES DE CARVALHO FILHO
percevalcarvalho@hotmail.com
STVBrasil
PÔSTER: Titulo: PREVENÇÃO EM ALTA FREQUÊNCIA Apresentador: PERCEVAL NUNES DE CARVALHO FILHO Cidadania FM é um programa de rádio, que objetiva oferecer à comunidade uma oportunidade de integração e ampliação de seus conhecimentos. Nosso trabalho é uma proposta voluntária que conta com apoio da STVBrasil e FM Olho D’agua. O programa tem como objetivo levantar o debate sobre questões como direitos humanos, AIDS, gênero, direitos sexuais e reprodutivos, sexualidade e raça junto a comunidade e São José de Mipibu e cidades circunvizinhas. O programa vai ao ar todos os sábados, das 11 às 13 horas, através da FM Olho D’agua, e sua pauta é definida a partir de discussões prévias com a comunidade, em reuniões semanais, com apoio de outras ONG e da população em geral. Durante os programas são realizadas entrevistas com autoridades, debates e constante interação com a comunidade através do telefone 32732731, ao vivo. Após o início de nossas atividades no rádio, temos observado sensível aumento de nossa demanda a procura dos serviços oferecidos. O programa tem permitido a ampliação de nossas parcerias com escolas da região, para realização de oficinas, palestras e disponibilização de preservativos. Na atualidade contamos com mais de 280 programas de rádio realizados e mais de 570 horas de rádio FM, em seis anos de trabalho, para uma população estimada em 15 mil ouvintes na cidade de São José de Mipibu. Com a introdução da Internet o Programa passou a contar com uma abrangência mundial, contando com ouvintes no Brasil e outros países, que têm a possibilidade de interagir, ao vivo, com a equipe do Programa e com os ouvintes. O trabalho no rádio nos proporcionou uma nova experiência ampliando nossos horizontes e permitindo vislumbrar o papel importante dos recursos das novas tecnologias da informação e da comunicação no trabalho de educação em saúde. A penetração do rádio nas comunidades é muito forte e permite maior propagação das informações no meio popular que, uma vez associada a uma proposta paralela de trabalho educativo, oferece uma resposta social de relevância em relação as temáticas abordadas.
Juliana Rezende Montenegro M. de Moraes
jumoraes@ig.com.br
UFRJ
PÔSTER: REDE SOCIAL DE CRIANÇAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS DE SAÚDE: REPENSANDO ESTRATÉGIAS DE CUIDADO Autores:Juliana Rezende M. M. de Moraes, Ivone E.Cabral Crianças com necessidades especiais de saúde (CRIANES) são aquelas que possuem ou estão em maior risco de apresentar uma condição física, de desenvolvimento, de comportamento, ou emocional crônica, que requer um tipo e uma quantidade de atendimento, pelos serviços de saúde, para além daquela geralmente requerida por outras crianças. Essas crianças em sua maioria são egressas da terapia intensiva neonatal e ou pediátrica, apresentam doença crônicas, necessidade acompanhamento de saúde periódico por um tempo indeterminado e acompanhamento em instituições de reabilitação. São consideradas como clinicamente frágeis e socialmente vulneráveis. Portanto, o cuidado a essas crianças acontece com vários atores e cenários sociais diferentes, sendo um cuidado que implica na estruturação de uma rede social. O estudo objetivou identificar os pontos que compõe a rede social das CRIANES e delinear o lugar do cuidar familial nesta rede. Tratou-se de um estudo qualitativo, desenvolvido com o Método Criativo e Sensível. A geração de dados foi através da dinâmica de criatividade e sensibilidade Mapa Falante, com cinco famílias de crianças com necessidade especial de saúde egressas de um hospital pediátrico no município de Niterói no Rio de Janeiro. As dinâmicas foram realizadas no domicilio das CRIANES com um total de 13 participantes.. A questão geradora de debate foi: Quem são as pessoas que cuidam da CRIANES quando ela está em casa?Quais lugares vocês levam a CRIANES quando ela precisa de cuidados espirituais de saúde, etc...? O estudo foi aprovado pelo CEP do HESFA/EEAN (Protocolo no 003/2008). Os dados gerados no interior da dinâmica foram analisados através da Análise Critica do Discurso de Fairclough, em sua dimensão epistemológica e metodológica. Os dados apontaram que o contexto de produção do discurso dos cuidadores foi determinante para identificar as condições de vida das CRIANES e a estruturação de sua rede social.Os resultados apontaram a rede social das CRIANES é formada por diversos pontos em movimentos de (des) articulação como instituições de saúde hospitalar, de reabilitação, colégio, instituições religiosas, locais de concessão de beneficios sociais, ONGs, etc... O cuidado familial é mais visivél nos contextos domiciliar e comunitário. Já no contexto hospitalar, o cuidado familial é (des) articulado entre profissioanis de saúde e a mãe das CRIANES, que é a principal cuidadora, num modelo depositário de informações. Conclui-se que os pontos que compõe a rede social formam uma malha densa, são articulados pelas mães das CRIANES. Ë necessário repensar o cuidado hospitalar desenvolvido pela Enfermagem que é pouco inclusivo para as familias e ampliar a participação e inclusão desta criança na comunidade.
Selma Vieira de Alvarenga
selma71950@hotmail.com
UFRJ
PÔSTER: Com base na Organização Mundial de Saúde(OMS, Saúde é um estado de bem-estar físico, social, mental e espiritual , que classifica saúde como um estado, desejo elaborar meu poster baseado em um projeto de mestrado que relata a condição de doença social das mulheres ex operárias da década de 90, nesta conjuntura, estão excluídas do mercado de trabalho devido à baixa escolaridade e à pouca qualificação profissional para inserção no mercado que gira em torno da tecnologia. Enfatizarei a necessidade de uma política regional de resgate a potencialidade de produção dessa população.
Leda Beatriz Tavares Barroso
adel_zirtaeb@hotmail.com
FASSO / UERJ
PÔSTER: Capacitação em Voluntariado e Envelhecimento Ativo Sandra Rabello Leda Beatriz Tavares Barroso Jaqueline Freitas UNATI/ UERJ Com o crescimento da população idosa no Brasil, tornou-se necessário, agora mais do que nunca, almejar uma melhoria da qualidade de vida daqueles que já envelheceram ou que estão no processo de envelhecer. O Curso de Capacitação em Voluntariado e Envelhecimento além de favorecer a qualidade de vida, vislumbra capacitar os idosos que desejam ser voluntários em instituições de longa permanência, bem como a ampliação e consolidação da cidadania dos idosos, além da superação dos estigmas e a dar significação as suas trajetórias de vida. Busca também preparar os idosos para as novas relações interpessoais que surgirão à medida que se engajarem no trabalho voluntário. No Curso, várias temáticas são abordadas, seguindo uma grade que é subdividida em três sessões: “políticas públicas e aspectos sociais do envelhecimento”, “ação voluntária, trabalho voluntário e a gerontologia” e “práticas de atividades com idosos”. Entre os temas estão: Processo de Envelhecimento no Brasil; Estatuto do Idoso; Promoção da Saúde e Envelhecimento Ativo; Violência e maus tratos contra Idosos; Política Nacional do Idoso e Saúde do Idoso; Representações Sociais do idoso; Processo de Asilamento no Brasil; Memória Social e o Idoso; Participação Social na Terceira Idade; Código do Voluntário; Finitude; Arterapia. As reuniões são realizadas semanalmente por duas estagiárias em serviço social, além de contar com o apoio da coordenadora do Projeto, também assistente social. Convidados externos, como psicólogos e profissionais que atuam em diversas áreas artísticas também somam e compartilham seus conhecimentos nesta etapa. Articulado a isso, são promovidas palestras e workshops com profissionais de excelências, dinâmicas de grupo, reuniões mensais com os idosos voluntários e visitas semanais às instituições de longa permanência parceiras do projeto. A avaliação do andamento das atividades é realizada mensalmente com toda a equipe envolvida (coordenadora, idosos voluntários e alunos estagiários). Anualmente o Curso prepara e qualifica os idosos para o desempenho de atividades voluntárias em ILPIs e cria instrumentos para que tais atividades sejam realizadas de forma consciente. Apesar de haver indícios que nem todos ingressam no voluntariado, a ampliação de seus conhecimentos sobretudo no que tange as questões relativas à terceira idade, como as políticas públicas de envelhecimento e as leis que amparam a pessoa idosa no país, consolidam um suporte para a valorização e qualidade de vida do idoso ali envolvido. Além disso, proporciona um espaço de convívio social, que fomenta ampliar o círculo de amizades, interação e troca de informações, o que valoriza o reconhecimento da importância do respeito à diversidade.
Morgana Alarcón Chamarelli e Goossens
morganagoossens@gmail.com
UERJ
PÔSTER: PROJETO DE RECURSOS COMUNITÁRIOS À PESSOA IDOSA Estagiária: Morgana Alarcón Chamarelli e Goossens O envelhecimento populacional não é uma novidade esperada, pelo menos não para a sociedade humana do século XXI. Na verdade, o envelhecimento populacional já é tido como um tema político importante para se pensar para as próximas décadas, as demandas da população que se encontra na terceira idade só vão aumentar. Demandas estas que são relativamente novas, afinal o envelhecimento populacional é recente, principalmente nos países em desenvolvimento. A transição demográfica que se deu nos países desenvolvidos de forma gradual, ocorreu e ainda ocorre nos países em desenvolvimento de forma acelerada. A população idosa varia, obviamente, de país para país, e é afetada por fatores locais como cultura, direitos sociais, economia, etc, que juntos fazem do envelhecimento uma experiência diferente em cada canto do planeta. Os mesmos fatores acabam por gerar uma característica bem peculiar no envelhecimento no Brasil, prolongando na terceira idade o que é presente em todas as faixas etárias, a qualidade de vida dos indivíduos depende da sua classe social. Classe social também indica muitas vezes nível de instrução e exclusão social, normalmente estas características vem acompanhadas uma da outra quando analisamos o perfil da população brasileira. Este conjunto de pobreza, falta de informação e a ausência de políticas sociais é a realidade de muitos brasileiros e estas demandas não desaparecem com o envelhecimento dos indivíduos, elas se acentuam. O Serviço Social tem um papel chave no trabalho com a população idosa e é neste contexto que se insere o Projeto Recursos Comunitários à Pessoa Idosa da Universidade Aberta da Terceira Idade (UnATI)/ Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), onde estagio. O projeto tem por objetivo principal explicitar os direitos assegurados no Brasil às pessoas idosas e servir como instrumento de apoio para a população desinformada e excluída socialmente. O Projeto de Recursos Comunitários à Pessoa tem por objetivo, através da elaboração e do lançamento de cartilhas, socializar os direitos inerentes à pessoa idosa junto às instituições públicas e privadas, democratizar informações, orientar e instrumentalizar a população idosa, os seus familiares e cuidadores quanto aos requisitos e procedimentos necessários para adquirir benefícios e efetivar direitos assegurados por lei. Já foram criadas cartilhas que lidavam com os temas como: Cartilha de Violência Contra a Pessoa Idosa, Cartilha de Procedimentos Bancários para pessoa idosa e Cartilha de Acessibilidade e Atendimento Prioritário à Pessoa Idosa. O projeto visa, dessa maneira, contribuir com a autonomia dos idosos dentro dos espaços que frequentam, possibilitar o envelhecimento ativo e qualidade de vida, apoiar e promover a dignidade da pessoa idosa e valorizar a sabedoria desta faixa etária populacional.
Camila Alves Martins
camilamartins22@yahoo.com.br
UERJ
PÔSTER: Título: Geração e Renda no Mundo do Trabalho: Perspectivas de Mercado e Empreendedorismo para Pessoas Idosas. Curso de Capacitação Profissional para a Terceira Idade. Autores: Camila Alves Martins e Luciana Teixeira Vasconcellos Face ao crescimento acelerado da população idosa no Brasil, e aliado aos reflexos causados por este fenômeno sobre o sistema de financiamento da seguridade social, bem como à questão da imposição da aposentadoria pelos sistemas sociais, a Coordenação de Projetos de Extensão da UNATI/UERJ, através da equipe de Serviço Social, vem implementar um projeto de alcance social, político e econômico para o segmento do idoso brasileiro. O projeto visa investigar o mundo do trabalho, bem como as perspectivas e oportunidades de trabalho para o cidadão idoso brasileiro. O objetivo geral do projeto é capacitar idosos, aposentados ou não, para a (re)inserção no mercado de trabalho, despertando o estímulo ao mesmo como forma de socialização, aproveitamento e aplicação do potencial laborativo, através do Curso de Capacitação Profissional para a Terceira Idade. Os objetivos específicos do projeto são: 1) ampliar o conhecimento e atualização acerca de atividades laborativas para as pessoas idosas, com a constante perspectiva de fortalecer a inclusão social do idoso brasileiro, e 2) identificar, através da viabilização de parcerias com empresas, possíveis campos de mercado e empreendedorismo para os idosos.O curso compreende um total de 64 horas pelo período de março a novembro e é dividido em quatro módulos: 1) Relações Humanas e Conscientização Profissional, 2) Comportamental, 3) Gestão e 4) Comunicação e Empreendedorismo. No decorrer do curso o aluno/idoso assiste a palestras e participa de discussões acerca de assuntos voltados para a capacitação profissional e participa de eventos (tais como workshops) voltados para a promoção da atividade laborativa entre os idosos. Além disso, com o objetivo de envolvê-los na prática do trabalho, realizam atividades de estágio nos eventos realizados na UERJ e na UNATI. O projeto têm contribuído para a qualidade de vida da pessoa idosa, capacitando/atualizando o idoso para que ele possa estar buscando a sua (re)inserção no mercado de trabalho, inserção, esta, garantida pelo Estatuto do Idoso (Lei nº 10.741/03). A relação intergeracional que se dá nesse espaço contribui para a troca de experiências, a quebra de paradigmas, preconceitos e para o convívio social. Nesse espaço o idoso não só relaciona-se com jovens (profissionais e estagiários), como também passa a ter convívio com pessoas da mesma faixa etária que possuem objetivos e dificuldades comuns aos dele. O idoso passa a perceber então, que não está sozinho nessa “caminhada” pela busca de sua (re)inserção no mercado de trabalho e passa a ter uma visão mais otimista da realidade, o que possibilita uma melhoria da qualidade de vida desses idosos.
Edinéa Jerônimo dos Santos
edinea.jeronimo@oi.com.br
Secretaria Municipal de Educação e Cultura
PÔSTER: trabalho visa apresentar os desadobramentos das ações educativas desenvolvidas no campo da saúde sexual e reprodutiva com adolescentes do município de Itaboraí, após Formação na I MobilizAÇÃO Jovem do Projeto Saúde e Prevenção nas Escolas (SPE)
Tonia Costa
toniacos@gmail.com
UFRJ
PÔSTER: Projeto Sou Feliz ... ensino Educação Física: 10 anos de inclusão social em escolares socialmente desfavorecidos Tonia Costa; Luciana Bernardes Vieira de Rezende; Diogo Hersen Monteiro; Diego Costa Coelho da Silva; Raphael Azevedo Zanconato; Walter Martins de Souza Neto. INTRODUÇÃO Desde 2001, o Projeto “Sou Feliz...ensino Educação Física oportuniza Educação Física escolar para crianças socialmente desfavorecidas em instituição centenária. Estabelece interface entre saúde e educação, na vertente de aquisição/ melhoria de qualidade de vida por meio da inclusão social. OBJETIVO Relatar a experiência do “Projeto Sou Feliz ... ensino Educação Física” em 10 anos de existência. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS Desde seu estabelecimento, houve a participação de 2212 crianças (3 - 17 anos). Por meio de Pesquisa-Ação, são desenvolvidas atividades de recreação orientada e iniciação esportiva. Como desdobramento, desde 2004, o desenvolvimento do “Projeto Sou Feliz... me orientando”, que consolida equipe de esporte orientação. RESULTADOS O Projeto Sou Feliz... ensino Educação Física coaduna a importância da extensão universitária para classes populares. É reforçado o caráter formativo das práticas esportivas extracurriculares na educação de crianças e jovens (desenvolvimento do autocontrole, auto-estima e cooperação). As próprias crianças se reconhecem mais felizes, com melhor integração social. Como benefício indireto, a ampliação do nível de escolaridade decorrente da exigência de manutenção de matrícula em estabelecimentos de ensino (97% públicos). Ainda há que se realçar retorno financeiro de jovens-atletas integrantes do “Projeto Sou Feliz... me orientando”. Nestes casos, melhoria concreta das condições de vida, i.é., inserção social e resgate da cidadania. Além disso, uma meta, um projeto de vida e efetivação de um futuro melhor, extensivo às famílias. CONCLUSÃO O “Projeto Sou Feliz... ensino Educação Física” reitera a dimensão socializadora do esporte, seu vínculo de educação e de inclusão social, sem esquecer a dimensão de prevenção de doenças e de promoção da saúde, na vertente de qualidade de vida. Teve a oportunidade de acompanhar o crescimento e desenvolvimento de seus integrantes durante 10 anos de existência. São muitas histórias. Algumas tristes. Felizmente, a maioria vislumbra destinos promissores. Reafirma-se, assim, a contribuição da Educação Física para a formação cidadã por meio da integração entre as dimensões física e sócio-educativa.
Tonia Costa
toniacos@gmail.com
UFRJ
PÔSTER: A importância de grupo de acolhimento na construção da saúde reprodutiva de qualidade Tonia Costa, Egléubia Andrade Oliveira, Renata Mohamed, Márcia Cristina Pimentel Moreira Duarte, Filipe de Moraes Perce, Lais Vargas Fernandes, Luciana Candeia Elias, Paula Reis Polito, Tatiana Rodrigues dos Santos, Sirlene Lucena de Moura, Whitaker Jean Jaques e Silva, Maria do Carmo Borges de Souza. INTRODUÇÃO Ao abordar infertilidade, conflitos, tabus, sentimentos, estereótipos, cobranças se convertem em demandas de tecnologias para os serviços. Concomitantemente, o desejo de maternidade em mulheres com mais de 35 anos, excluídas nos critérios de acesso nos serviços públicos existentes converte-se, muitas vezes, em judicialização. Instaura-se a dualidade direitos x realidade objetiva, nem sempre passível de solução. OBJETIVO Relatar atividades de acolhimento concernentes ao projeto de extensão “O direito de decidir na hora de planejar a família: o ambulatório de Reprodução Humana do IG/UFRJ”. MÉTODOS Análise das atividades ocorridas desde 2008 e de pilotos de grupos de acolhimento permitiu selecionar dúvidas, questionamentos e anseios dos casais usuários. Reuniões semanais consolidaram elaboração de material educativo de recepção ao serviço e ficha de pré-consulta multidisciplinar. RESULTADOS A rotina de acolhimento, embasada na pedagogia da problematização com escuta sensível, compreende: (1) apresentação do serviço e equipe multiprofissional a grupos (10 a 15 casais), visando discutir expectativas de tratamento; (2) pré-consulta, consolidando o acesso, referência e contra-referência em saúde reprodutiva. A apresentação do serviço, das técnicas e da efetividade do tratamento foram acrescidas dos aspectos legais concernentes à reprodução assistida. Os resultados consideram os grupos de casais integrantes do acolhimento antes da primeira consulta médica em 2011. Discussão recorrente abarcou a impossibilidade de atendimento inteiramente gratuito e a obrigação de procriar, mais do que simples desejo, fato corroborado no serviço: 54,7% das usuárias (2008 – 2010) com infertilidade primária. Em um dos grupos foi predominante o conhecimento prévio de fator masculino. CONCLUSÕES A participação de casais usuários no grupo de acolhimento permite a reflexão sobre vivências, angústias e alternativas de solução à infertilidade, como sujeitos ativos do processo. Permite, ainda, a discussão dos direitos face aos limites (físicos, tecnológicos, institucionais, legais). A educação em serviço de saúde consolida processo de construção compartilhada do conhecimento e alfabetismo científico como forma de empoderamento em prol da promoção da saúde reprodutiva.
MARCELLA LAGE PINTO MOREIRA
m.marcella.lage@gmail.com

PÔSTER: Elaboração de preparações com aproveitamento integral de alimentos por moradores da Vila Residencial da UFRJ: minimização de resíduos orgânicos e economia financeira Os índices de desperdícios de alimentos no Brasil batem recordes mundiais, estudos apontam que o desperdício anual de hortaliças chega a 37 kg por habitante, um número preocupante, já que a média de consumo é de 35 kg. O aproveitamento integral dos alimentos confere à preparação um caráter mais nutritivo, além de minimizar a geração de resíduos sólidos. O objetivo do trabalho foi oferecer uma oficina aos moradores da Vila Residencial da UFRJ visando à redução do desperdício, a prática de uma alimentação saudável e a diminuição dos custos com alimentação, a partir da utilização dos alimentos em sua totalidade. Participaram da atividade sete moradoras da Vila Residencial/UFRJ, que foi realizada no mês de maio de 2011 no laboratório de Técnica Dietética e Culinária do Instituto de Nutrição da UFRJ. Foram elaboradas pelas próprias participantes 4 receitas salgadas e 2 doces: Torta integral de queijo minas com brócolis, caldo de brócolis, nhoque de abóbora com molho de tomate, aperitivo de semente de abóbora, bolo de casca de abóbora e panqueca de banana. Tais preparações foram escolhidas para mostrar o aproveitamento máximo do mesmo alimento (casca, polpa, flor, folhas e sementes) em diversas preparações. Em média, foram gastos R$36,98 por preparação, correspondendo a 11 porções de 117g de cada (R$ 2,23 por porção). Com a utilização integral dos alimentos nas preparações evitou-se o desperdício de 563,21g (86,6%) do total de 650,42g que normalmente seria jogado fora caso não fossem utilizados nas receitas os alimentos em sua totalidade. Vale ressaltar que houve uma economia de R$ 2,35 do total gasto para elaboração das 6 receitas, o que daria para comprar outro alimento, por exemplo, 2 Kg de arroz, que alimentaria uma família de quatro pessoas adultas durante cinco dias. Ao final da oficina foi realizada avaliação escrita e oral da atividade. Concluiu-se que a proposta do grupo em esclarecer e incentivar o aproveitamento integral dos alimentos como forma de estimular uma alimentação mais saudável com economia e minimizar a geração de resíduos sólidos orgânicos foi de extrema valia, já que as moradoras se mostraram interessadas em participar de outras oficinas e de reproduzir as receitas em seus domicílios.
Alana Costa Etchebehere
alana_etc@hotmail.com
UFRJ
PÔSTER: INTERFACE ENTRE ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL E O DESPERDÍCIO DE ALIMENTOS PARA A REDUÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS ORGÂNICOS NA VILA RESIDENCIAL DA UFRJ: OFICINA DE ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL E EDUCAÇÃO AMBIENTAL Alimentação saudável é um termo cuja abrangência considera não só o critério de atendimento às necessidades biológicas de um organismo, mas também os aspectos culturais e sociais. As mudanças no padrão de consumo da sociedade brasileira têm demonstrado alta prevalência de doenças associadas à má alimentação, em que os produtos industrializados ganham uma parcela cada vez maior no mercado, em detrimento do consumo de alimentos in natura. Estudos têm demonstrado que o desperdício de alimentos é uma realidade no Brasil, onde 26 milhões de toneladas são anualmente desviadas para o lixo. Dessa forma a educação ambiental pode contribuir para redução dos riscos nutricionais e ambientais envolvidos nesse contexto. O objetivo do trabalho foi discutir a relação entre a alimentação e o meio ambiente, por meio da oficina “Alimentação saudável e educação ambiental”. Foram oferecidas 20 vagas para moradores da Vila Residencial da UFRJ e utilizou-se abordagem teórico-prática, perfazendo o total de oito horas. Na abordagem teórica, realizada na Associação de Moradores da Vila Residencial (AMAVILA), foram discutidos temas relacionados a compra, ao armazenamento, a higienização, ao preparo e consumo de alimentos, tendo como pano de fundo a alimentação saudável e a contribuição para a preservação do meio ambiente, a partir de situações do cotidiano e experiências do grupo. A abordagem prática, realizada no Laboratório de Dietética do Instituto de Nutrição/UFRJ, constou do desenvolvimento de quatro preparações salgadas e quatro doces com aproveitamento integral dos alimentos (torta integral de queijo com brócolis, caldo de brócolis, nhoque de abóbora, bolo de casca de abóbora, aperitivo de semente de abóbora, panqueca de banana, suco verde e refrigerante caseiro). Os participantes foram divididos em equipes para a confecção das receitas, sob a orientação do grupo de extensão. Durante o preparo das receitas houve intenso diálogo sobre os temas debatidos anteriormente na abordagem teórica e as possibilidades de colocar em prática os conhecimentos adquiridos e de reprodução das receitas. Foi feita a degustação das preparações e avaliação escrita e oral da oficina. Todos os participantes avaliaram positivamente as atividades e destacaram como o tema que mais chamou atenção, a forma de descarte dos resíduos domiciliares e a contribuição do aproveitamento integral dos alimentos para a redução dos resíduos orgânicos. Demonstraram interesse em participar de outras oficinas e propuseram o desenvolvimento de preparações específicas, como caldos e sopas para utilizarem melhor as hortaliças, já que identificaram que eles próprios descartam considerável quantidade desses alimentos.
Vívian Daher Ponce
vivi.digital@hotmail.com
UFRJ
PÔSTER: ENFERMAGEM E O ESTUDO SOBRE OS HÁBITOS DE VIDA E SAÚDE DE TRABALHADORES Autor: Vívian Daher Ponce (Acad. de Enfermagem do 7ª período, EEAN/UFRJ. Relatora do trabalho. Contato: vivi.digital@hotmail.com); Márcia Tereza L. Lisboa (Profa Associada do Dep. de Enfermagem Fundamental, EEAN/UFRJ. Dra em Enfermagem. Orientadora da Pesquisa); Elen M. Castelo Branco, Lúcia Helena S. C. Lourenço, Maria Angélica de A. Peres (Profa Adjunto do Dep. de Enfermagem Fundamental, EEAN/UFRJ. Dra em Enfermagem); e Neide Aparecida T. Alvim (Profª Associada do Dep. de Enfermagem Fundamental, EEAN/UFRJ. Drª em Enfermagem). Pesquisa realizada no 2º semestre de 2010, parte do projeto de extensão: Hábitos de vida e de saúde de trabalhadores – uma extensão do cuidado, integrado ao Programa Curricular Interdepartamental III, do Curso de Graduação em Enfermagem da UFRJ. Vincula-se ao Núcleo de Pesquisa Fundamentos do Cuidado de Enfermagem, e ao Núcleo de Pesquisa Enfermagem e Saúde do Trabalhador. A relevância da pesquisa está em analisar as condições de saúde de trabalhadores, identificando suas principais necessidades, e nível de conhecimento sobre o autocuidado, contribuindo para o estudo de estratégias que venham aperfeiçoar as ações dos profissionais de saúde junto à comunidade. O objetivo geral foi o atendimento de trabalhadores com vistas à melhoria da qualidade de vida; e os objetivos específicos foram práticas de promoção à saúde, ações educativas, e articulação entre ensino, pesquisa e extensão. O Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza da UFRJ, e a estação ferroviária Central do Brasil, administrada pela SuperVia, foram os cenários do estudo. Neste locais foram realizados atendimentos à comunidade com exame simplificado de saúde, ações educativas e orientações de enfermagem, e a coleta dos dados para a pesquisa. Os sujeitos foram trabalhadores que circulavam nestes espaços e que desejaram participar. 1111 sujeitos participaram da pesquisa. Os dados coletados demonstraram que, 57% dos atendidos eram do sexo masculino e 43% do feminino. 25% encontrava-se entre 50 e 60 anos de idade. 54,3% informaram ter algum problema de saúde, sendo mais apontados HAS e DM. 58,4% declararam realizar exames periódicos, sendo mais relatado o exame de sangue. Quanto ao exame de detecção precoce do câncer, 31,8% dos homens disseram realizar exame de próstata, 55,7% das mulheres o exame de mama, e 60,1% o exame de colo uterino. Dos participantes, 18,5% fumam; 46,7% consomem bebida alcoólica; 53% não realizam atividade física regularmente. Dos 85,3% com vida sexual ativa 52% não usam preservativo, 38% usam sempre, 8,2% às vezes, 1,5% raramente, e 0,3% não informaram. Os dados permitiram refletir sobre as necessidades do público-alvo, propiciando o desenvolvimento de ações resolutivas para o melhor atendimento e conscientização da população a respeito do autocuidado, resultando em uma melhor qualidade de vida para a comunidade envolvida.
Iara de Oliveira Costa da Cunha
iaraola@ibest.com.br
UERJ
PÔSTER: Projeto Sons e Imagens na Terceira Idade Nome do relator: Carina do Nascimento Vilela e Iara de Oliveira Costa da Cunha. E-mail: carininhavilela@yahoo.com.br e iaraola@ibest.com.br. Universidade Aberta da Terceira Idade – UnATI/UERJ e Rua São Francisco Xavier, 524 – 10º andar – bloco F – sala 10.146 - Pavilhão Lyra Filho – Maracanã – RJ. Palavras Chave: questão social; questões do envelhecimento, cultura, lúdico, sujeito social. Introdução: Há algumas décadas o tema envelhecimento vem ocupando cada vez mais espaço; não somente nos âmbitos acadêmico e profissional como também, por conseqüência, em nossa sociedade; fruto do crescimento vertiginoso deste segmento populacional. Assim sendo, esta recente transformação da dinâmica social necessita repensar os paradigmas que, até então, eram introjetados mediante aquela realidade. Ou seja, esta nova configuração social traz em seu bojo a demanda premente de ser (re) pensada, (re) avaliada e questionada. E, é devido a este recorte, que o Projeto Sons e Imagens na Terceira Idade se abre como um espaço propulsor ao debate das múltiplas expressões da questão social e para as questões do envelhecimento que permeiam esta nova realidade. Discussão: O acesso a cultura na Terceira Idade é um direito garantido na legislação do idoso que propicia novos conhecimentos, valorizando a transmissão de tradições culturais à novas gerações. Conforme a Política Nacional do Idoso (Lei nº. 8.842, de 4 de janeiro de 1944) é fundamental “valorizar o registro de memória e a transmissão de informações e habilidades do idoso aos mais jovens, como meio de garantir a continuidade a e identidade cultural”. E não somente isto, “o idoso tem direito à educação, cultura, esporte, lazer, diversões, produtos e serviços que respeitem sua peculiar condição de idade”. Com base nessas duas leis, o Projeto Sons e Imagens têm a finalidade de repassar ao idoso o contexto sócio-político, econômico e cultural em que ele vive e está inserido por meio do trabalho lúdico; já que eles são não somente seres individuais, como também seres coletivos e atuantes em nossa sociedade. Por isso, o projeto tenta promover a ampliação do senso crítico do idoso, sua capacidade de se abrir para novas alternativas e perspectivas; mantendo uma postura questionadora da vida, pois independente da idade cronológica, somos eternos aprendizes e propulsores de mudanças. O projeto desenvolve o seu trabalho através de módulos que em cada mês do ano, utiliza temáticas culturais e sociais diversificadas; com exibição de filmes; documentários e músicas, incluindo-se também visitas às instituições culturais e históricas do município do Rio de Janeiro; aulas expositivas ministradas, não somente pelo coordenador (a) do projeto, mas por especialistas no tema a ser trabalhado, e a realização de dinâmicas de grupo. Ao final de cada atividade, abre-se espaço para o debate, fomentando assim a possibilidade de se repensar valores e posturas que, até então, eram incorporados c
Suellen da Rocha Rodrigues
suellen2709@yahoo.com.br
UERJ
Pôster :A IMPORTÂNCIA DA UTILIZAÇÃO DOS RECURSOS DE TECNOLOGIAS ASSISTIVAS VISANDO A ACESSIBILIDADE AO CURRÍCULO Suellen da Rocha Rodrigues; Simone Conceição Escovino Rodrigues; Edicléa Mascarenhas Fernandes. Apresentação: pôster Este trabalho tem como objetivo discutir sobre a formação dos alunos dos cursos de Licenciatura da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), através da disciplina "Práticas em Educação Especial e Inclusiva". O trabalho é de natureza qualitativa e de cunho participativo. Realizado a partir das observações feitas nas Oficinas de Recursos de Tecnologias Assistivas e Acessibilidade ao Currículo. Essa pesquisa ampara-se no Decreto nº 5.296/04 (BRASIL, 2004), no Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos (BRASIL, 2003), na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDBEN 9394/96 (BRASIL, 2010) e na Declaração de Salamanca (UNESCO, 1994), que tratam do direito incondicional à educação e na acessibilidade como princípio de garantia do processo de inclusão. O trabalho tem como proposta relatar as experiências obtidas a partir da realização das Oficinas. Proporcionando aos licenciados uma reflexão a respeito do uso desses recursos no processo de aprendizagem de cada educando com necessidades especiais. As Oficinas foram apresentadas para cerca de 150 graduandos, nos semestre de 2010 a 2011, onde foram mostrados o funcionamento e a utilização de programas e equipamentos de Tecnologias Assistivas (TA). Termo este utilizado para determinar um campo que engloba equipamentos, recursos e também serviços que promovam ao indivíduo, com deficiências ou incapacidades provenientes da idade, maior facilidade na realização de atividades. Garantindo, assim, a promoção das chamadas ajudas técnicas. Deixando claro, ainda, que é de responsabilidade dos estabelecimentos de ensino a promoção destas ajudas técnicas. As TA são usadas principalmente nas seguintes áreas: deficiência visual, deficiência auditiva, baixa visão, deficiências físicas, transtornos globais do desenvolvimento e dificuldades na comunicação. Com isso, as Oficinas buscam, mostrar aos licenciados os principais programas e equipamentos usados no auxilio do acesso ao currículo. Tendo como exemplos, os softwares (Dosvox; NVDA; Braille fácil; BoardMaker), materiais de tecnologia para alunos cegos como a reglet, impressora braille, máquina braille e soroban. Concluímos com a presente pesquisa que algumas categorias identificadas revelam que o desconhecimento em relação aos recursos e TA por parte dos licenciandos cedem lugar a descrições acerca do enriquecimento destes conhecimentos em suas futuras práticas docentes. E que o conhecimento do uso desses recursos de acessibilidade é fundamental para processo de inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais. Pois, quando são utilizados pelos professores nas instituições de ensino, constituem um espaço de desafio por parte de todos os envolvidos no processo, sejam eles, professores ou alunos.
Maria Isabel Madeira Liberto
isabel@micro.ufrj.br
UFRJ
PÔSTER: Educação e saúde são os pilares da cidadania, que levam um país ao desenvolvimento, na medida em que sua sociedade organizada e atendida nas necessidades básicas, tem as condições para evoluir de forma eficiente no interesse da coletividade, ciente de seus direitos e deveres. Fundamentados nessas premissas colocamos um novo olhar na endemia de dengue instalada no território nacional, com sendo uma virose de caráter essencialmente educacional, que é mantida no ambiente urbano em razão da falta atitudes de civilidade por parte da população. Portanto, para evitar a incidência dessa doença é necessário promover a conscientização coletiva no sentido de eliminar os mosquitos transmissores. O projeto de extensão da UFRJ intitulado “Divulgação das bases microbiológicas e virológicas para a cidadania” tem por objetivos: conscientizar as pessoas para as vantagens de se viver sem o risco de contrair uma dengue fatal; mostrar a aplicabilidade das mosquitéricas, armadilha letal contra mosquitos especialmente desenvolvida para este projeto; formar multiplicadores na prevenção à dengue. Por meio de ações de educação, comunicação e informação, vem sendo exercido o trabalho de esclarecimento à população, em colaboração com instituições públicas e privadas do estado do Rio de Janeiro. Durante os primeiros cinco meses (março-julho) de vigência do projeto em 2011, as ações denominadas Fuzuê da Dengue foram exercidas junto à Secretaria de Educação de Campos dos Goytacazes, à Secretaria de Saúde de Mangaratiba e, na cidade do Rio de Janeiro, atuando junto ao Comando da Marinha de Guerra do Brasil, ao Espaço Ciência Viva, à Escola Municipal Estados Unidos (Catumbi) e ao Centro Comunitário Lídia dos Santos (no Morro dos Macacos-Vila Isabel), além de entrevistas para emissoras de rádio e televisão e do serviço Disque-Dengue da UFRJ, que presta esclarecimentos à população através do telefone 21- 25626698. Com a metodologia que consiste de atividades lúdicas como o “Karaokê dos Mosquitos”, informações sob a forma de apresentação teatral, jogos lúdicos e palestras informativas sobre a dengue, com linguagem adequada ao público presente é enfatizada a importância da iniciativa pessoal para alcançar a mobilização da coletividade no propósito de evitar a incidência dessa virose, por meio da eliminação eficaz dos possíveis criadouros para os mosquitos vetores. Adultos e crianças têm participado com muito entusiasmo. O público atingido foi de centenas de pessoas, mas se for levada em conta a penetração das diversas mídias utilizadas, milhares delas foram alcançadas com as informações prestadas pelos componentes da equipe do Fuzuê da Dengue. O interesse demonstrado pela população nos ajuda a concluir que as informações prestadas e as metodologias de comunicação utilizadas são deveras importantes para a melhoria das condições de bem estar da população, que aprende a atuar com civilidade e, com isso, pode contribuir para uma sociedade com melhores condições de saúde.
SILVIA NASCIMENTO DOS SANTOS
silvians24@yahoo.com.br
UERJ
PÔSTER: Título: Gênero e Etnia na Terceira Idade Autoras: Silvia Nascimento dos Santos e Rosemere Matias da Silva O presente projeto trata-se de um curso realizado na Universidade Aberta da Terceira Idade da Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UnATI/UERJ – Localizado na Rua São Francisco Xavier, 524 - 10º andar - bloco F - Pavilhão João Lyra Filho. Nosso Objetivo é discutir questões relacionadas à formação histórico-social do povo brasileiro, levantando debates acerca de questões atuais, por exemplo, as desigualdades sociais, motivadas por questões étnicas e de gênero, partindo de uma abordagem histórica. Além disso, buscamos estimular o desenvolvimento de práticas que permitam ao idoso manter a mente ativa por meio de uma postura crítica e do envolvimento com questões e problemas da atualidade em que vive e atua, bem como a convicção de que é possível transformá-la. Nossa metodologia conta com aulas expositivas; exibição de filmes; visitas a instituições culturais, como museus, e workshop. Também temos por objetivo, trazer aos alunos do curso esclarecimentos acerca dos direitos da pessoa idosa, bem como proporcionar uma melhor qualidade de vida, por exemplo, incentivando a sociabilidade entre eles. Vale ressaltar que abordar questões de gênero com os idosos é relevante, uma vez que o gênero é o elemento constitutivo das relações sociais, ou seja, é a maneira de indicar as construções sociais na criação social de ideias sobre os papeis adequados aos homens e as mulheres e isso também está presente na velhice. Dessa forma, discutimos, por exemplo, acerca da violência contra a mulher idosa motivada por maus-tratos, espoliação financeira, etc. o referido curso proporciona aos idosos conhecimentos no que tange as questões relativas à terceira idade, como as políticas públicas de envelhecimento, bem como as leis que amparam a pessoa idosa de nosso país. Também proporciona aos alunos, um meio de sociabilidade, troca de experiências e ideias, estimulando o relacionamento entre eles, ou seja, é um espaço de convívio social, que proporciona troca de convívio efetivo ampliando o círculo de amizades. Além disso, há a contribuição que o convívio intergeracional trás para a vida dos idosos e dos universitários que participam do presente curso. Portanto, no curso em análise, criamos espaços, possibilidades e condições para que os idosos se voltem sobre sua vida e a realidade do ser idoso através de uma postura crítica e reflexiva.
Jorge Cavalcante da Silva
jorgeuff@yahoo.com.br
UFF
ORAL: Adolescente em conflito com a Lei e a Garantia de Direitos – Desafios e Possibilidades Autor Jorge Cavalcante da Silva Co-autores: Joice da Silva Brum ; Nivia Valença Barros Palavras Chave: Adolescência; Política de Segurança; Segurança Pública. Este trabalho deriva da experiência dos estudos desenvolvidos pelo Projeto O Adolescente em Situação de ato Infracional que busca analisar como se processam as políticas de atendimento aos adolescentes autores de atos infracional no Estado do Rio de Janeiro, focalizando como campo de pesquisa as DPCAs (Delegacias de Proteção a Crianças e Adolescentes), investigando as práticas existentes e suas implicações com as aplicações, com as medidas sócio-educativas que perpassam nessas instituições. O objetivo é realizar um estudo sobre essas políticas e analisar as ações do sistema de garantia de direitos fazendo assim uma articulação com a ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente). Para isso está sendo desenvolvida uma pesquisa de campo que analisa de forma qualitativa e quantitativa dos casos de apuração de autoria e materialidade dos atos infracionais, a fim de desvelar a ausência de alteração na lógica de atendimento dessa população, onde é pautado pela manutenção de um sistema que é marcado basicamente pela legitimação do encarceramento e da violência como formas de garantir mudanças de comportamento de adolescentes que rompem com a ordem, para uma parcela da infância e adolescência, em geral empobrecida. Vale pontuar que essa estrutura de atendimento a adolescentes autores de ato infracional, é um espaço historicamente marcado pela violação de direitos, e têm nas Delegacias de Proteção a Criança e ao Adolescente, como atendimento inicial, um espaço profícuo de violações.
Joice da Silva Brum
jjooou@hotmail.com
UFF
ORAL: Título:Violência Silenciada - Uma breve análise da violência intrafamiliar contra crianças e adolescentes no município de Niterói-RJ Autor: Joice da Silva Brum (Acadêmica de Serviço Social – UFF, Bolsista PIBIC – CNPq) Co-autores: Jorge Cavalcante da Silva (Acadêmico de Serviço Social – UFF, Bolsista PIBIC – UFF) e Nivia Valença Barros (Professora Orientadora, Bolsista Jovem Cientista do Estado – Faperj, Bolsista Produtividade CNPq) Este trabalho deriva dos estudos desenvolvidos pelo Projeto Violência Silenciada – Criança e Adolescente que objetiva discutir os contextos que permeam a múltiplas expressões da violência contra crianças e adolescentes no município de Niterói-RJ. Avaliando o processo de construção sócio-histórica da violência intrafamiliar/doméstica contra criança e adolescente e de como este foi engendrada no contexto brasileiro. Pretendemos refletir sobre algumas questões surgidas a partir de dados coletados no Conselho Tutelar da Zona Norte da cidade, dando ênfase à violência e a violação de direitos contra crianças e adolescentes. Para isso está sendo desenvolvida uma pesquisa de campo que se debruça sobre prontuários registrados nos três Conselhos Tutelares de Niterói, tais informações estão sendo reunidas em um banco de dados, com a intenção de traçar quadros quantitativos e qualitativos sobre o funcionamento destes Conselhos Tutelares e de outros órgãos de atendimentos à criança e adolescente frente à violência intrafamiliar, e se delinear um perfil societário da vigência do Estatuto da Criança e do Adolescente e de sua implementação no município de Niterói. Em nosso escrito, nos acompanha a preocupação em dar visibilidade ao silêncio e a invisibilidade que ronda esse fenômeno. A violência contra crianças e adolescentes é pouquíssima registrada se comparada ao número real de sua incidência, na mídia inclusive, na maioria das vezes só ganham relevância casos de violências extremas. Essa invisibilidade é um claro indicador da necessidade de sensibilização para essa temática. Por fim, apontamos como importante, o fato deste trabalho ter deflagrado um importante diálogo entre alunos, professores, profissionais, gestores e movimentos sociais, que vem gerando monografias, grupos de estudos, palestras, oficinas de capacitação, e a construção de uma agenda comum. Palavras-chave: Violência Contra Criança e Adolescente; Conselho Tutelar; Violação de Direitos
RAQUEL LIMA
liara@ig.com.br
UFF
ORAL: Autoras: Raquel Lima de Maria, Elenir Castro Silva, Aline Pereira de Santos,Allana Félix de Freitas e Michele Borges Antônio e Cenira Braga Duarte Co-autora: Prof.ª Drª Rita de Cássia dos Santos Freitas História oral: fonte metodológica Este texto mostra a experiência do “Projeto Niterói - A Universidade e as Mulheres”. Nele trabalhamos com histórias de vida, buscando resgatar a experiência de professoras e ex-professoras da Universidade Federal Fluminense. A história oral foi a metodologia que possibilitou o acesso a essas falas. Nossas entrevistas são filmadas e transcritas, transformando-se em fonte – a ser disponibilizada para estudos futuros. Na história oral encontramos uma forma de nos aproximarmos das lembranças e recordações, partir das falas se reconstrói uma época, uma cidade, uma vida em sociedade, valores, cultura. Desta forma, queremos discutir como essa metodologia é central para conhecermos histórias de coragem, ousadias e entendermos um pouco da vivência destas mulheres. Através desse projeto temos a possibilidade de apreciar em nossa universidade a participação feminina em sua história e espaços acadêmicos.
LETICIA CELESTINO DA COSTA
leleucacosta@hotmail.com
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO/ EEAN
Pôster:A consulta de enfermagem ao portador de doença crônica não transmissível: uma revisão integrativa. Leticia Celestino da Costa1 Camila Isabela Bessa de Souza2 Lúcio de Sousa Furtado Júnior3 Deyse Conceição Santoro Batista4 Introdução: Nos últimos tempos, o avanço tecnológico e industrial trouxe várias conseqüências para população, resultando em uma mudança no seu perfil de morbimortalidade, com grande predomínio das doenças crônicas não transmissíveis. Objetivos: Levantar a produção científica; identificar as principais condutas do enfermeiro no atendimento ao cliente e sua família; identificar as principais doenças cardiovasculares e o seu contexto na população brasileira; identificar os principais fatores de risco, informando as complicações ocasionadas por esses; contribuir para a literatura visando expandir o conhecimento sobre o assunto. Material: Bases de dados: LILACS e Scielo. Recorte temporal: 2000-2010. Descritores: “Doenças Cardiovasculares”, “Estresse psicológico”, “Homens” e “Mulheres”. Total: 43 artigos. Métodos: Pesquisa bibliográfica integrativa. As etapas metodológicas: seleção de descritores, pesquisa de artigos através dos descritores selecionados, estabelecimento de critérios de seleção da amostra. Resultados: A doença cardiovascular é a principal causa de morte no Brasil e no mundo e, dentre essas, a doença isquêmica do coração é a responsável pela maioria dos óbitos no país. No Brasil, o excesso de peso e a obesidade já atingem mais de 30% da população adulta. Conclusões: Na atenção ambulatorial para a clientela que apresenta doença cardiovascular é importante investigar sobre os fatores de risco nos padrões de estilo de vida, biológicos e socioculturais, além de orientar o cliente e seus familiares sobre isso. O trabalho da enfermeira no ambulatório abrange também a promoção da saúde. Por meio da consulta de enfermagem, identificamos os fatores de risco cardiovasculares e suas possíveis complicações, avaliando as respostas humanas à doença, não colocando a patologia como centro de cuidado. 1 Aluna do 8ª período do Curso de Graduação em Enfermagem e Obstetrícia da Escola de Enfermagem Anna Nery/UFRJ. Relatora da pesquisa. E-mail: leleuca_ufrj@yahoo.com.br; Telefone: (21)93824081. 2 e 3 Alunos do 8ª período do Curso de Graduação em Enfermagem e Obstetrícia da Escola de Enfermagem Anna Nery/UFRJ. 4 Doutora em Enfermagem. Professora Adjunto do Departamento de Enfermagem Fundamental (DEF) da Escola de Enfermagem Anna Nery/UFRJ. Coordenadora Geral de Pós-Graduação e Pesquisa da EEAN/UFRJ. Membro da Diretoria Colegiada do Núcleo de Pesquisa de Fundamentos do Cuidado de Enfermagem/Nuclearte. Orientadora da Pesquisa.
Alessandra Félix da Silva André
alessandrafelixx@gmail.com
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Pôster: A pesquisa tem por objetivo validar o software educacional como instrumento no processo de educação para a saúde sobre a temática hipertensão arterial, com a participação efetiva dos moradores de uma comunidade desde a seleção dos conteúdos a serem incluídos, bem como da elaboração propriamente dita do software. Discutir possibilidades e limitações da utilização de programas informatizados no processo de educação para a saúde em comunidades e analisar as contribuições do desenvolvimento de software para o processo ensino aprendizagem de estudantes de enfermagem. A justificativa se dá pela inquietação da equipe responsável pelo projeto a partir dos resultados do diagnostico situacional e de saúde da população, onde se identificou na comunidade: um percentual significativo de moradores portadores de hipertensão arterial que apresentavam déficit no auto cuidado relativo ao estilo de vida. Trata-se de um subprojeto do projeto de extensão “Promovendo a inclusão digital e social de moradores de uma comunidade através de softwares educativos com vistas à promoção da saúde”, financiado pelo CNPq. Os sujeitos envolvidos no desenvolvimento da pesquisa são 02 docentes coordenadores, 01 docente colaborador, 01 técnico administrativo como apoio técnico, 01 bolsista IEX estudante de enfermagem e 02 bolsistas ADC-B estudantes do ensino médio de uma comunidade do município do Rio de Janeiro. A metodologia aplicada à essa fase inicial foi desenvolvida por meio das seguintes estratégias de capacitação: seleção de livros e artigos técnico-científicos sobre promoção da saúde, hipertensão arterial e construção de softwares, temas fundamentais ao aprendizado dos bolsistas IEX e ADC. Nesse sentido, os bolsistas foram orientados e supervisionados na realização de levantamentos em bases virtuais confiáveis. Após foram treinados para realizar uma visita domiciliar à alguns moradores hipertensos da comunidade, afim de coletar as informações que os mesmos necessitam de conhecimento sobre a doença para compor o software.Os resultados esperados visam a melhoria do conhecimento, hábito de vida sobre a hipertensão, redução de casos e das complicações provenientes da doença a partir da utilização do software por todos os moradores da comunidade e garantir a inclusão digital a fim do uso da multimídia para aquisição de conhecimento e replicadores da ação de promoção da saúde. Permitir efetivamente a inclusão digital desses nas discussões da promoção da saúde, prevenção de agravos e a reabilitação social e da saúde.
Jessica Lima
jessicalima_12@hotmail.com
Universidade Federal do Rio de Janeiro
ORAL:PADRÃO DE REFEIÇÕES DIÁRIAS DE ADOLESCENTES DE UM COLÉGIO DA REDE PÚBLICA DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO: SUBSIDIOS PARA AÇÃO EDUCATIVA DE ACADEMICOS DE ENFEMAGEM Jessica Lima Silva Kyvia Rayssa Bezerra Teixeira1 Renata Abreu Sá1 Maria Luiza de Oliveira Teixeira A adolescência é um período marcado por transformações biopsicossociais, caracterizada pelo crescimento e desenvolvimento humano. Nessa fase ocorre um aumento da demanda energética em virtude das transformações biológicas que nele ocorrem, o que torna fundamental uma alimentação adequada. No entanto, a maioria dos adolescentes tem como costume consumir alimentos calóricos, realizar refeições fora de casa e omitir refeições, principalmente o desjejum. Objetivo O objetivo foi evidenciar dados sobre o padrão de refeições diárias dos adolescentes em um colégio da rede pública do Rio de Janeiro, utilizar estes dados para subsidiar a ação educativa de acadêmicos de enfermagem. Relevância A relevância do presente estudo se baseia no conhecimento do padrão de refeição dos adolescentes, uma vez que a adolescência é um período que determina os hábitos alimentares na vida adulta, tornando fundamental a educação em saúde nessa fase para que evitar agravos à saúde a curto e longo prazo. Metodologia A entrevista foi realizada por acadêmicos do segundo período da Escola de Enfermagem Anna Nery através de um instrumento de coleta de dados contendo perguntas abertas e fechadas. Cabe ressaltar que medidas de intervenção e orientação foram realizadas durante a entrevista. Resultados Participaram da entrevista 444 adolescentes na faixa etária entre 12 e 19 anos. Dos 444 adolescentes entrevistados, 39,9% relataram que fazem quatro (04) refeições diárias; 30,8% três (03) refeições diárias; 17,3%, cinco (05) refeições diárias; 9,9% duas (02) refeições diárias, e 0,5% fazem uma (01) refeição diária e igual percentagem informa fazer oito (08) refeições diárias. Para alcançar os valores nutricionais adequados na adolescência faz-se necessário o consumo de 5 a 6 refeições diariamente, entre elas o café da manhã, almoço e jantar. No entanto, observa-se que 17,3% dos adolescentes fazem a quantidade de refeições considerada ideal, e embora não apresente um numero expressivo, observa-se que 0,5% dos entrevistados realizam 1 refeição diária e de igual percentual, 8 refeições diariamente. Considerações finais Com isso faz-se necessário analisar as possíveis causas dos hábitos alimentares inadequados no que tange ao número de refeições diárias, e a partir de então, realizar intervenções junto aos adolescentes utilizando como ferramenta a educação em saúde. 1 Acadêmicas do 4º período do curso de graduação da Escola de Enfermagem Anna Nery - UFRJ 2 Doutora em enfermagem. Professor Adjunto do Departamento de Enfermagem Fundamental da Escola de Enfermagem Anna Nery - UFRJ
Tatiana Maia Barreto
maia.tatiana@yahoo.com.br
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Comunicação Oral: Formação Continuada de Professores: a Neuroeducação como Ferramenta no Processo de Ensino-aprendizagem Barreto, T.M.; Assis, T.S.; Mattos, T.R.F.; Sholl-Franco, A. A formação continuada de professores é uma ferramenta indispensável para a reconstrução de uma escola de qualidade, uma vez que visa a complementação/atualização dos profissionais já inseridos no mercado de trabalho. O Ministério da Educação considera um “bom professor” aquele que busca atingir os diferentes níveis de aprendizado dos alunos através da elaboração de propostas desafiadoras, criação de métodos e procedimentos que estimulem autonomia de pensamento, além da busca constante de seu aperfeiçoamento profissional e reflexão sobre sua prática pedagógica. Com isso, o objetivo do presente estudo é apresentar os dados parciais obtidos durante o I Curso de Formação Continuada em Neuroeducação (I CFCN, 25-29 de Junho 2010), realizado no Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho (UFRJ) e organizado por Ciências e Cognição - Núcleo de Divulgação Científica e Ensino de Neurociências (CeC-NuDCEN). O público alvo do curso foi de profissionais da Educação Básica, de forma a contribuir para a difusão do conhecimento desenvolvido no meio acadêmico-científico para a educação formal, complementando/qualificando a formação acadêmica desses profissionais. O curso de extensão teve carga horária de 60 horas e contou com 30 inscritos, sendo 53,3% dos participantes pedagogos, 76% professores do Ensino Fundamental, com predomínio de participantes na faixa etária de 36 e 45 anos (43,3%). Durante o curso, uma pesquisa de satisfação foi realizada, visando avaliar questões relacionadas à organização e realização do mesmo, assim como para abrir um espaço para comentários de modo não identificável. Nesta pesquisa, utilizamos um conjunto de dezoito perguntas fechadas, empregando a escala de Likert com as seguintes graduações: ótimo, bom, razoável, ruim e insatisfatório. As perguntas foram divididas em três categorias: (1) organização do curso; (2) avaliação geral das aulas e (3) percepção geral. Tivemos a adesão de 25 participantes à pesquisa. Nossos resultados mostram uma excelente receptividade do curso em todas as categorias avaliadas e apontam para um aproveitamento positivo do conteúdo do curso, reforçando a importância da formação continuada para os profissionais inscritos. Na pesquisa de satisfação, a iniciativa de realização do curso foi elogiada, assim como a sua importância para a prática docente. Observamos, ainda, um alto índice de frequência e participação (100%) no curso, apesar de sua realização ser no período de recesso escolar. Desta forma, os inscritos abriram mão do recesso para a participação efetiva no curso. Assim, sugerimos que sejam fomentadas iniciativas como a do CFCN, pois são importantes não apenas para complementar a formação, mas como fórum de discussão sobre novas metodologias e ferramentas de ensino que possam contribuir para a melhora no processo ensino-aprendizagem.
Francine de Souza Ladeira
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UFF - IAVM/UCAM
Pôster: O PEJA - Projeto de Ensino de Jovens e Adultos - através do conceito Protagonismo Social/Juvenil: perspectivas, desafios e vitórias. "Se: O 'ser cidadão' é participar", como enfatiza Paulo Freire na Pedagogia da Esperança/do Oprimido, assim como em Pedagogia dos Sonhos Possíveis",é essencial considerar que no retorno ao ambiente escolar, há de se perceber as histórias de vida dos/as educandas e de suas respectivas famílias. Objetivo do trabalho: monitorar/acompanhar a Escola e seus diversos atores que a cercam a fim de que o "diploma", a escolarização, objetivo primordial do/a aluno/a encaminhe-os para a emancipação de fato, tendo em vista a perceptível evasão e a defasagem (que não pode ser destecida no EJA em seriação e idade, mas também não pode ser desconsiderada) Para tanto, "A METODOLOGIA DO ANTECEDER"(Freire) se faz indispensável, aliada a "PEDAGOGIA DO AMOR", noção esta do educador e ex-secretário de Educação de São Paulo, Gabriel Chalita. O aluno(a) adulto/a já tem suas representações do que é a Escola e se ele retornou é preciso acolhê-lo. Por fim, trata-se, para o Serviço Social, do caráter pedagógico da profissão enquanto categoria. Nesse sentido, as mídias são indispensáveis, tendo em vista que PROTAGONISMO SOCIAL E JUVENIL ("O SER JOVEM É ESTAR SEMPRE INFORMADO, INDEPENDENDO DO TEMPO DE JUVENTUDE QUE CADA UM TEM NA VIDA, relato de aluna idosa do PEJA do município do Rio"). "Ler e escrever é sonho, só é preciso acordá-lo, socializá-lo e não desistir."

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